Má notícia para os fãs, o conselho da Walt Disney Company votou unanimamente pela renovação do contrato do atual CEO Bob Chapek, segundo o jornal The New York Times.
A votação aconteceu durante uma reunião na Flórida e renovou o contato do executivo por mais três anos, deixando a empresa nas mãos de Chapek até 2025. Por muito tempo rumores rondam a empresa sobre quem sucederia o executivo quando seu contrato expirasse em 2023, levando alguns nomes cotados a serem demitidos por Chapek, por coincidência ou não.
Bob Chapek assumiu as rédeas da Walt Disney Company em janeiro de 2020, após ser “escolhido” por Bob Iger. Ele enfrentou um dos momentos mais difíceis da empresa, a pandemia, e suas decisões não agradaram o público, nem os funcionários, e muito menos os talentos da empresa. Mas talvez o pior erro de Chapek neste curto tempo tenha sido a maneira como escolheu lidar com uma lei anti-LGBTQIA+ na Flórida, algo que resultou em uma queda livre no valor das ações da empresa e um desgaste na imagem da Disney nunca visto antes. Durante o reinado de Chapek, as ações da Disney (DIS) despencaram 40%.
Durante a pandemia, a Disney de Chapek aproveitou para fazer mudanças disfarçadas de “protocolos sanitários” e/ou medidas “para evitar o colapso financeiro da empresa” que levaram os parques a registrarem o maior lucro da história, mesmo operando com capacidade reduzida. Cortes de benefícios e aumentos de preços foram aparecendo por todos os lados, e a qualidade do serviço diminuindo.
A imagem de Chapek é tão odiada pelos fãs da empresa que ele não aparece em inaugurações ou eventos públicos para evitar manifestações, ou porque ele tem “compromissos inadiáveis”, como as notas da empresa costumam justificar sua ausência.
A crise é tanta que o conselho da empresa veio a público declarar apoio do CEO, algo que deveria ser dado, afinal são eles quem mantém o executivo no cargo.
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