
Enquanto as operadoras de cruzeiro se preparavam para retomar as operações e pressionavam o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o governador da Flórida assinou uma lei que proíbe as empresas que operam no estado a exigirem comprovantes de vacinação contra a COVID-19 para oferecerem seus serviços.
Depois de algumas semanas, o CDC finalmente liberou as suas recomendações para os cruzeiros retomarem suas atividades, e o caminho mais curto oferecido para as operadoras de cruzeiros foi a exigência de vacinas para 97% dos tripulantes e 95% dos passageiros, algo que deixou a indústria em uma situação desagradável, já que a Flórida corresponde pela maior fatia do mercado de cruzeiros de planeta.
A Norwegian Cruise Line, uma das principais operadoras de cruzeiros, acabou entrando na justiça a decisão do último dia 8 de agosto foi favorável e autorizou a empresa a exigir vacinas de seus passageiros em portos da Flórida. Segundo a corte, a lei da Flórida coloca a saúde púbica, dos passageiros e da tripulação em risco.
Com isso outras empresas podem ir pelo mesmo caminho e usar a decisão acima como precedente legal e começar a exigir vacinas. A Disney Cruise Line não comentou o assunto, mas ela não deve ir por esse caminho, pelo menos não até a vacina estar amplamente disponível para crianças, público que representa grande fatia do seu mercado. Outro fator que pode mudar a política da Disney é eventual suspensão de cruzeiros ou mudanças nas regras do CDC, uma vez que os Estados Unidos enfrenta uma nova crise nesta pandemia.
Atualmente a Disney Cruise Line não exige vacinas, mas possui uma série de benefícios para quem decide se vacinar antes dos cruzeiros.