
Luca, a mais nova animação da Pixar, já está entre nós! Com estreia exclusiva no Disney+ no último dia 18, o longa-metragem do diretor Enrico Casarosa acompanha as aventuras do garoto Luca durante um verão inesquecível repleto de macarronadas, gelatos e passeios incríveis de motoneta ao lado de seu novo amigo Alberto. Mas toda a diversão é ameaçada por um segredo muito bem escondido: os dois são monstros marinhos de um mundo logo abaixo da superfície da água.
Luca é, em sua essência, um filme sobre amizade e sobre conviver com o diferente. Contudo, além desses temas, é possível aprender outras lições importantes com a animação. Confira!
A importância da amizade

A amizade é o tema central da animação, representada, principalmente, pelos protagonistas Luca e Alberto, mas também pela relação entre os dois e a garota Giulia. Ao longo do filme, os três vivem várias situações típicas de qualquer amizade, incluindo algumas brigas e muitas novas descobertas — tudo isso, claro, regado a muita aventura —, mostrando que amigos de verdade estão do nosso lado nos melhores e nos piores momentos.
Convivendo com o diferente

Um tema muito importante de Luca é o preconceito e o convívio com o diferente. Isso é retratado pela aversão e o medo que os moradores da vila dos humanos nutrem pelos monstros marinhos, sentimento que é recíproco por parte desses. Ao longo do filme, no entanto, esse preconceito vai sendo quebrado aos poucos, e a relação entre os dois mundos se torna melhor. A mensagem que fica é a de que a intolerância e a discriminação são baseadas em um desconhecimento em relação ao que é diferente, mas que essas diferenças podem sempre ser superadas.
“Os excluídos devem se unir”

Quando Giulia conhece Luca e Alberto, ela não sabe que eles são monstros marinhos, mas se identifica com os novos amigos por achar que são de outra cidade, assim como ela, e se sentirem “excluídos” em Portorosso. Ela então os convida a participar do torneio da cidade junto com ela, dizendo que “os excluídos devem se unir”. Essa cena — e também a amizade entre os três — reforça mais uma vez o tema da aceitação tão presente no filme.
Família: apoio incondicional

Rígida e superprotetora, a mãe de Luca o proíbe estritamente de chegar perto da superfície e ter qualquer contato com os humanos, e até o coloca de castigo quando descobre que ele tentou quebrar essa regra. Contudo, em uma cena emocionante no final do filme — sem spoilers! —, vemos ela se tornar um pouco mais flexível em nome de um sonho do filho, dando o exemplo de que família é quem deve te apoiar em qualquer decisão, independentemente de qualquer coisa.
Aprender é tudo de bom!

Por ser um monstro marinho que vive no fundo do mar, Luca desconhece muitas coisas da “vila dos humanos”, a qual sempre foi um mistério para ele, já que o garoto é proibido de ter qualquer contato para além do mar. Quando finalmente consegue burlar essa regra e passa a desbravar esse novo mundo junto com Alberto, ele fica deslumbrado com cada novidade, e uma delas é apresentada por Giulia: o universo da leitura e do conhecimento. Além de ficar encantado com os livros de ciência da amiga e devorá-los, Luca ouve com empolgação ela falar sobre a escola e passa a ter o desejo de ser um aluno também.