Desde que a Shanghai Disneyland abriu as portas em 11 de maio com medidas de higiene, segurança e distanciamento social começou a se cogitar quais dessas medidas refletiriam nos outros parques da empresa, mais especificamente no Walt Disney World, principal fonte de renda da empresa.
Bob Chapek, CEO da The Walt Disney Company, dona dos parques Disney nos Estados Unidos, comentou em entrevista à CNBC no dia 11 de maio que muito do que estava sendo feito em Xangai era parte de uma espécie de experimento e dependendo dos resultados seria adotado em outros parques do grupo. Ele disse também que muito dependeria das regras e recomendações dos governos locais de cada um dos empreendimentos.
Mas essa entrevista, junto com as imagens do primeiro dia da reabertura da Shanghai Disneyland foram o suficiente para os americanos irem para as redes sociais reclamarem de uma POTENCIAL regra do uso de máscaras no Walt Disney World. Alguns mais sensatos diziam que se o uso de máscaras fosse compulsório simplesmente não iriam ao parque, mas outros duvidaram do poder da empresa de exigir uso de máscaras nos parques, sugerindo a ideia de possíveis processos. Não irei reproduzir esses comentários aqui porque muitos chegam até uma raiz bem racista usando a relação (máscaras x asiáticos).
O Walt Disney World não anunciou nem a data de abertura dos parques, muito menos quais regras serão impostas, mas é esperado que o uso de máscaras seja implementado. Todos precisamos pensar que, em primeiro lugar, aglomerações devem ser evitadas, e o uso de máscaras não é só por sua saúde, mas por um bem coletivo. Se o COVID19 voltar a crescer na Flórida não poderemos entrar nos parques com ou sem máscaras. Quem não se sente confortável em usar máscaras que não entrem nos parques, é simples assim. Ninguém será obrigado a entrar no Walt Disney World, mas quem se aventurar por lá terá que seguir as regras impostas pela empresa, porque, SURPRESA, o Walt Disney World é uma propriedade privada.
Ok, eu entendo que todos só querem voltar à normalidade, mas é necessário entender que um “novo normal” está sendo criado diante dos nossos olhos. O mundo nunca vai voltar ao foi em 2019. Estamos enfrentando uma enorme crise que terá impactos no longo prazo e se não aprendêssemos nada com ela… bom aí nós seríamos apenas burros mesmo.