
Durante a teleconferência com os acionistas da The Walt DIsney Company para apresentar os resultados do segundo trimestre do ano fiscal, a empresa aproveitou para anunciar a reabertura da Shanghai Disneyland e também os cortes que estão sendo feitos para contornar os impactos do coronavírus.
A Disney está tirando US$900 milhões de capital dos projetos futuros e em andamento. Claro que muitas construções devem continuar, como o EPCOT, em Orlando, e a reforma dos castelos de Hong Kong e do Magic Kingdom.
A Disney ainda não anunciou que projetos serão cancelados, mas isso deve mudar em breve. Minhas apostas são projetos que ainda nem foram iniciados como as reformas das atrações Spaceship Earth (EPCOT) e Snow White’s Scary Adventures (Disneyland) e as expansões dos parques da Disneyland Paris.
Esses cortes são reflexos do fechamento dos parques, que representam mais da metade da entrada de capital da empresa. Com isso as ações da empresa chegaram a cair 30% fazendo com que a Netflix passasse a ter um valor de mercado maior.
No trimestre que acaba em março de 2020, a Disney teve um aumento em renda de 20.7% em relação a 2019, totalizando US$18.01 bilhões.
Mas é preciso considerar que os parques fecharam no meio de março, o que já resultou em uma queda de 10% na renda vinda das operações de parques e resorts.
A estimativa da empresa é que os impactos do COVID-19 somem algo entorno de 1.4 bilhões de dólares, sendo 1 bilhão somente para essa área de parques e resorts.